quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sobre a vida

Ao som de “Gravity”, do John Mayer

 

em tempo algum teve num caminho tranquilo um verdadeiro amor
e o que é o verdadeiro amor?
é a primeira paixão ingênua?
inconsequente?
ou um amor louco, sem limites, agressivo?
talvez um amor maduro, profundo?
delicado?
será que o verdadeiro amor não pode ser tudo isso ao mesmo tempo?

 

Tem tempo que não escrevo sobre a vida. Não que eu não pense nela. Penso até demais. Desde o último ano, desde dúvidas às alegrias, insistências e desistências têm pairado por aqui. Essa vida é engraçada e mais cômico ainda sou eu tentando escrever sobre ela, como se a vida e experiências que tenho pudessem contar alguma coisa com algum ar de maturidade e experiência de fato.

Não é que eu não sinta falta do passado. Não sofri lavagem cerebral, não fiquei estéril ou insensível às coisas que essa curta vida tem me dado. Sinto falta do passado. Sinto falta de como a euforia tinha gosto, formas, olhares, sons. É estranha essa vida de ser só eu, ou, digo mais, estranha essa vida de mergulhar no nada e “apostar” na fé pra vê se cola.

Eu não sei muita coisa da vida, mas me dá uma nostalgia da porra com um tesão do caramba quando olho pra traz com o aperto dos olhos em tentar entender a penumbra do futuro diante da chatice do presente. Ultimamente tenho detestado os conselhos, os achismos, as certezas, as teses e as concretizações. Pra quê tanta suposição e certeza, minha gente? Vai tudo pra cova quando tu morrer, ô traste!

No final, ainda me pego acordando na madrugada pensando, pensando, pensando... só desejo a felicidade e a satisfação, componentes indispensáveis para a persistência e esperança. No mais vamos ali viver um pouquinho, pois já basta cada dia o seu próprio mal (Mateus 6:34b), não é mesmo?!

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