quinta-feira, 24 de julho de 2008

"23 de Julho"

No fim da tarde eu vim a me render
Jogar a toalha
Lapidadas leves são feitas aos poucos em minha alma
Não devo temer
Pois eu sei que Deus cuida disso
Mas eu tenho tanto medo
Eu me sinto tão aflito que acabo por esquecer isso
Acabo por esquecer que a minha felicidade provém dEle
Está nEle
O choro vem, lágrimas que contaminam minh'alma
Que fazem com que eu me esqueça da promessa
Mas o surgir do sol
Faz-me recordar que não estou só
Uma mão suave repousa sobre o meu peito
Dizendo-me “Não te afliges, eu estou contigo!”

Ainda sinto tua falta mocinha, sempre vou sentir
Tenho plena certeza
De que tu foi um instrumento divino em minha vida
Aproximou-me dEle
Mostrou-me que existe algo
Algo que vale a pena insistir
Acreditar
Alegrar, regozijar constantemente
Louvar
Levantar os braços para o céu e chorar de gratidão
Tu podes achar que me irritou, me entristeceu
Realmente, bastante
Mas Deus é conosco
Não sei quais as tuas vontades, mas agora é a minha vez de dizer
“Não te afliges, eu estou contigo!”

Eu confio em ti
Eu te amo
Se você vai ou não querer de volta aquilo que tínhamos,
Mesmo que somente eu queira isso
Desde já
Agradeço a Deus até pelas noites de choro que tu me fez passar
Se não fossem elas eu não teria a visão que agora tenho
O sonho que agora tenho
A esperança, desejo e amor sem precedentes por ti
Antes de tudo o respeito, o tempo, espaço
.

Um simples desabafo e adeus para alguém diminuto
De grandes olhos, cabelos volumosos
E a pele mais macia da qual pude tocar
Os lábios mais incríveis que eu pude beijar
E o espírito mais infantil e maduro
Simultaneamente a que tive o prazer de sentir!

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