terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cidade dos Sonhos

Eu imaginei e viajei
Em um som mais transcendental que eu
Eu imaginei que seria possível
Em mundos sarcásticos e secos
Encontrar algum sorriso
Algum compasso que pudesse embalar e pisar os pés.

Eu revirei e reencontrei aquela velha lembrança
De quando embalado por um som
Que atinge a minha alma
Eu embalado por esse som
Permitia-me dançar pisando meus próprios pés
Não necessito de ninguém tão bruto
Tampouco infantil
Preciso apenas de um leve sorriso e uma mão estendida.

Eu que pudera ser ou não sarcástico
Até comigo mesmo
Pois tudo acabou, assim num passe de mágica
Entretenho-me lendo, escrevendo, pensando
Que por acaso ser sarcástico é o que realmente tem me salvado
Quando piso nos meus próprios pés ao tentar um doce passo
De uma doce valsa
Ao som transcendental que sustenta minh’alma.

Esmurre céus
Esmurre peitos
Esmurre qualquer coisa que mate a minha ansiedade
Que me dê um sorriso
Que me entretenha
Que me faça acreditar e perseverar
É no que acredito de agora em diante
O que sinto no momento é uma coisa sem explicação
...
Como estar diante de Deus.

4 comentários:

Alessandra Castro disse...

Belas e antes de mais nada, sinceras palavras.

Víctor Hugo disse...

...sincero!

Alê Periard disse...

Seria beleza ou sarcarmo? Acredito que um misto, rs

Beijos.

Blog linkado!

Pauliane MS disse...

Lindo...