segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Palavras felizes

Tudo não passam de palavras bonitas
Palavras felizes
Palavras que me fazem extravasar
Palavras que quem sabe, me fazem caluniar.

Você já sentiu paz na destruição?
Parece que quando menos queremos
Um mar de adrenalina nos invade
Dizendo: Destrói Destrói Destrói!!!!
É como ir ao espaço
Ao universo no imaginário de cada ser
É como se transformar numa música e fazê-la agir por você
Meio que por efeito de alucinógenos
Meio que por efeito da sua própria libido
Do seu próprio amor por um ente a mais na vida
Meio que por você mesmo
Em querer pegar um pedaço de madeira
Ou metal
E sair quebrando tudo.

Sinto paz simplesmente em escutar um copo quebrar
No fogo estalando na madeira
Na gasolina entrando em combustão
Numa arma disparando um projétil
Em mim quando entro em êxtase por não saber o que fazer
Por não saber bem o que demonstrar
Ou como conversar
Pode ser um simples medo
Pode ser uma simples neurose
Ou pode ser simplesmente a falta de álcool no sangue
Ou a falta de um sangue extra no coração.

Sussurre algo que eu possa ouvir
Eu não quero mais escrever poesias
Eu não quero mais ter de me lembrar sempre
Que eu pareço um impotente
Pois eu às vezes pareço me atrair mais pelo que é impossível às minhas mãos
Como se eu estivesse aqui no chão
E você bem aí no céu
Do lado de Deus
Como muros naturais que não conseguem ser destruídos
Esses sim parecem não serem passíveis de destruição
Para a minha diversão nada convencional.

É como se o meu coração precisasse de um pouco mais de adrenalina
De um pouco mais do seu timbre de voz
De uma mega velocidade fazendo o meu eu palpitar
Entrar em colapso e eu a me tremer
Pegar fogo
Arder em febre
Uma luz vinda do céu parece ser a solução
Para o que eu sozinho não dou conta
Não controlo tampouco cativo
Seu ego
Sua atenção
Seu espírito.