segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Caminhada da vida

Bem, esse texto surgiu após alguns acontecimentos bastante marcantes que ocorreram na minha vida. A premissa de que “só se dá o devido valor a algo/alguém quando se corre o risco de perder esse algo/alguém”, é de fato uma verdade absoluta! Eu passei por esse “susto”, alcancei a graça e misericórdia que precisava no momento, contudo, sei que não merecia e ainda acredito que não mereço.

Essa última semana foi desafiadora, tanto no aspecto pessoal (moral e ético), quanto no espiritual (caráter de um verdadeiro crente), sem falar no emocional (relacionamento). Durante o desenrolar da semana, pensei em muitas coisas, questionei outras tantas, abri mão de quase todas e por fim recomecei tudo outra vez para que eu seja aquilo que preciso e necessito.

Vou dividir todos esses pensamentos em quatro partes, cada uma falando de maneira específica, mas de forma interdependente. Eu precisei pensar a longo prazo para escrever o que escrevi entendendo que o “a longo prazo” é resultado do “presente” e da “renovação/restauração desse presente”. Enfim, vamos ao que interessa!

[...]

1. Para mim mesmo enquanto pessoa:

Não é segredo pra ninguém que lê esse blog que eu luto todo santo dia contra mim mesmo. Não estou querendo com essa velha declaração causar sensacionalismo, porque quem tem consciência de si e dos próprios defeitos, sabe bem o quanto é difícil acordar e deitar sem se questionar quanto ao certo e o errado de determinados procedimentos e atitudes.

Confesso que a maioria dos meus atos não me causam orgulho! Eu sou um errado por natureza. Cobiço o que não é meu, proponho torpeza, tenho inclinação para o que não deve estar em minha presença, além de não possuir o que eu considero o principal item dentre os sinais de maturidade: Domínio Próprio.

Lá na carta aos Romanos, no capítulo 12 versículo 2, o apóstolo Paulo escreve que nós não devemos seguir o molde ou padrão deste mundo, porém, devemos nos permitir passar pela transformação da própria mente a fim de que sejamos capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Eu seria um hipócrita se dissesse que não provei do néctar que é aquele produzido no chamado “mundo”. Eu seria um mentiroso de marca maior se afirmasse não ter vestido a farda de quem é “padrão”, mas que na verdade era tão leviano quanto quem distorce valores e verdades em benefício próprio.

Nesta última semana, eu aprendi o que de fato é ser um homem e arcar com essa responsabilidade. O fato de ter bolas entre as pernas, barba na cara, falar grosso, ganhar o meu próprio dinheiro de maneira honesta e suada, não me classifica como alguém maduro e responsável... No mínimo como alguém que quer algo na vida, e apenas isso!

Novamente, faço uso das palavras do apóstolo Paulo, dessa vez da carta aos Filipenses, capítulo 3 versículo 21, que salienta quanto ao poder de Deus nos capacitar para colocar todas as coisas debaixo do Seu domínio. Dessa maneira, Deus poderá transformar os nossos corpos humilhados e estes serem semelhantes ao Seu corpo glorioso. Eu gosto do modo como Paulo escreve porque ele é transparente e direto no objetivo, e esse objetivo é reflexo das palavras do Cristo quando diz para negarmos a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguil-lO (Lucas 9:23 e 24).

O que mais posso dizer disso tudo? Apenas que a última semana passada me ensinou que o que eu sou ou o que eu pensava que fosse na verdade são igual a excremento de galinha, igual ao cachorro que come o próprio vômito e a porca banhada que se lambuza na lama. O que eu sou não significa nada, a não ser todas as coisas anteriores! Porém, como pra tudo se tem um jeito, só não pra morte... Eu me lembrei do que está escrito no livro de Lamentações, escrito pelo profeta Jeremias, no capítulo 3 versículo 22, que diz:

“Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.”

Meus amigos, se não fosse por isso, com toda a certeza do meu coração, nem eu nem mais ninguém nesse mundo estaria vivo! Na carta aos Romanos, capítulo 6 versículo 23, Paulo novamente nos exorta de que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”; isso por si só me justifica diante de qualquer coisa. Digo, “justifica” não no sentido em que me isenta das consequências, mas que libera o perdão em coisas que aos olhos humanos são imperdoáveis.

E é me apoiando nisso que eu pude voltar a respirar e consertar o que precisava ser consertado, pedir restauração ao que necessitava de restauração e mudança completa ao que precisava ser mudado. Hoje eu entendo que para ser homem, não é necessariamente preciso ser responsável por seus atos e a consequência destes, contudo, é ter a consciência desses mesmos atos questionando e dosando milimetricamente as expressões, emoções e dizeres. Ainda preciso crescer muito, ainda preciso ser perdoado por muita gente, ainda preciso me ver como alguém que pode conquistar novamente o respeito alheio... Todavia, entendo que tudo nessa vida é um processo, e eu estou disposto a “combater o bom combate, terminar a corrida e guardar a fé” (vide 2º Timóteo, capítulo 4 versículo 7).

2. Para mim mesmo enquanto crente:

Todo mundo que passa por algum processo de conversão de fé e doutrina sabe que “ser” é extremamente complicado. A gente ouve muito que devemos ser isso e aquilo, no entanto, espiritualizamos tanto os comportamentos e diretrizes biblicamente corretos que o que deveria ser tornar uma possibilidade acaba por se transformar em um apanhado de usos e costumes meramente religiosos (ou seja, falsos por si só).

Existe um personagem bíblico do Novo Testamento, que devido a diligência e prudência, conseguiu viver e refletir o “ser” que todo convertido deseja alcançar. Eu estou falando do jovem pastor Timóteo. Discipulado pelo apóstolo Paulo, Timóteo viveu ao pé da letra e até as últimas consequências a orientação de seu mentor, o de ser “irrepreensível”. Em pelo menos dois momentos nas duas cartas homônimas ao seu pupilo, o apóstolo exorta-o a ter condutas que não pudessem ser refutáveis ou motivo de injúria entre os crentes e descrentes.

Em 1º Timóteo, capítulo 3 versículo 2, Paulo dá o conselho ao jovem presbítero para que ele deveria ser irrepreensível em suas escolhas, no que diz respeito a ser marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar. Logo mais, ainda na primeira carta, só que no capítulo 6 versículo 14, segue outra orientação que diz para guardar o mandamento imaculado (que é o de Deus, a saber, a Sua Palavra) até a manifestação da glória de Jesus Cristo.

Trazendo para a minha própria militância e carreira cristã, penso que no alto dos meus 24 anos eu pouco vivi tamanha intimidade com Deus, ao ponto de assumir o compromisso de não falhar em hipótese alguma. Talvez esse seja o problema de quem já nasce em um lar acostumado a comportamentos e valores cristãos, é que não se sabe quando de fato acontece uma experiência verdadeira e o respeitar das alianças firmadas com o Pai, ou de apenas mais um episódio espiritual e corriqueiro que por si só são meramente religiosos, porém distantes de alguma convicção genuína de fé!

Quem passou por um processo de conversão ou reconheceu necessitar da graça de Deus mediante Jesus Cristo, sabe bem do que eu quero dizer. Tudo se torna mais claro, óbvio e sério. O espaço antes dado ao “deixa disso” e “depois eu faço”, cede lugar ao “é agora” e “não posso atrasar, preciso honrar a minha palavra”. Eu aprendi a diferença e a distinguir essa tênue linha que separa um conceito do outro nesta última semana. Embora tenha sido de maneira muito traumática, antes ter sido pela dor do que pela amargura!

Isso remete ao ápice do comportamento de um verdadeiro crente, como o que encontramos em 2º Timóteo, capítulo 2 versículos de 11 a 15:

“Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de palavras; isso não tem proveito, e serve apenas para perverter os ouvintes. Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade.”

Eu, infelizmente, novamente, não tive do que me orgulhar por conta de alguns males que causei. Entretanto, pude entender ser a misericórdia de Deus algo tão grande e tão fora da nossa compreensão, que apenas duas palavras conseguem traduzir: “Vida” e “Morte”. Vida, porque a todo instante são muitas as oportunidades que recebemos e nem sempre as reconhecemos, oportunidade para darmos graças ao Pai e a colocarmos em prática; Morte, porque era esse o nosso prêmio, era esse o nosso galardão, se é que ironicamente posso colocar assim.

Se formos confrontar a nossa genuinidade e originalidade cristã, perceberemos que o alvo e o objetivo estão trocados, invertidos ou maculados. Não quero parecer exigente demais, porém, sincero e aberto o suficiente para dizer que eu não consigo mais brincar de ser crente! Cansei de tentar dar “basta” pela metade, cansei de não dar o todo que deveria dar a Deus e de não descansar a minha vida nas mãos Dele. Por não fazer essas coisas, acabei me apoiando no meu próprio braço, no meu próprio entendimento e egoísmo.

Infelizmente, por não compreender nem viver em totalidade dessas verdades bíblicas, eu causei mal a algumas pessoas, abalei relacionamentos, manchei a reputação e fui motivo de esfriamento da fé de muitos. Daí eu uso novamente as palavras do profeta Jeremias, no capítulo 3 versículo 22, que diz “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis”.

Se pelo menos metade das pessoas com quem eu falhei e deixei marcas negativas pudesse ter acesso ao que a palavra de Jeremias conforta e saber/entender que a minha falta de genuinidade e originalidade na fé não deveria encorajá-las a desistir da vida cristã, mas sim de ser combustível para continuar militando e insistindo numa vida correta e verdadeira. Os exemplos negativos muitas das vezes são assimilados de maneira negativa, entretanto, eles têm o seu lado positivo e é esse lado que deveria ser levado em consideração... Porém, não posso questionar nem refutar as pessoas, pois sei da dificuldade em enxergar luz quando só há trevas.

Eu entendo hoje muito claramente que essa última semana serviu de um aprendizado que perdurará por toda a minha vida. Eu entendo também que existem fatos dos quais lamentavelmente não posso apagar ou fingir que não aconteceram, mas que eu preciso me sentir encorajado a alcançar a o perdão e de fato viver uma nova vida. Sim, esse texto nada mais é do que questionamentos e cobranças que um crente passa e se sujeita quando realmente experimenta do arrependimento e mudança de vida (metanoia).

3. Para os meus filhos:

Um dia eu pretendo ser pai, mas além de pai eu também pretendo ser amigo. Sei bem que vou ser daqueles corujas, super preocupado e atento a todos os detalhes. Eu acho que vou ser uma espécie de “pãe” – pai e mãe ao mesmo tempo. Pensando nisso, nas minhas antigas e novas condutas, nas decisões que tenho feito e corrigido enquanto me resta vida para viver, eu resolvi também me respaldar e aprender desde já com os erros e acertos o que devo guardar para colocar em prática daqui a alguns anos.

Lendo a Bíblia, me deparei com o Salmo 139, versículos 14 a 16, que diz:

“Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.”

Assim como Ana orou e se humilhou aos pés de Deus para conceber um filho, minha mãe também o pediu! Segundo ela, eu fui dedicado ao altar do Senhor mesmo antes de nascer. Existem alguns privilégios que só quem vive em conformidade com a Palavra e com o Pai, pode desfrutar. Um desses bálsamos é saber que antes de vir ao mundo o meu ser, vida e razão de existência já haviam sido entregues e dedicados a Quem me conhece desde mesmo antes de eu nem humano ser.

O que o salmista quis dizer com a sua simplória e bela declaração é que não há nada que passe despercebido pelos olhos de Deus. Mesmo que no ventre de nossa mãe ainda sejamos sem alguma forma, Ele já conhece todos os nossos dias, sofrimentos, erros, acertos, vitórias e derrotas. Ele já sabe quais serão as nossas inclinações, lascívias e potenciais de destruição. Contudo, em Sua grande misericórdia, Deus nos concede a graça de aprender com tudo aquilo de errado que aprendemos a compelir e desenvolver. Ele nos ensina que mesmo com a teimosia por termos metido dedo na tomada elétrica quando na verdade não deveríamos, que toda ação advertida tem uma consequência ruim se ignorada.

Diante disso, eu recorro novamente ao apóstolo Paulo, só que dessa vez na carta aos Efésios, capítulo 6 versículos 1 a 4:

“Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. "Honra teu pai e tua mãe", este é o primeiro mandamento com promessa: "para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra". Pais, não irritem seus filhos; antes criem eles segundo a instrução e o conselho do Senhor.”

Só é pai quem entende o que é ser filho, e só é filho quem honra e entende a função/responsabilidade do que é ser pai! Eu pretendo ser pai um dia e quando chegar os momentos de crise o manual do que é “certo e errado” da vida o qual vou me respaldar para advertir será a minha própria vida. Todos os meus percalços e mazelas passarão como um filme de cinco segundos nas minhas retinas. Quando esse dia chegar eu vou finalmente ter uma completa dimensão do tanto de coisa ruim que eu fiz ou causei... Mas, também vou ter o consolo ao perceber que mesmo em meio a tanta tempestade, filetes de luz solar passavam por entre as nuvens densas e tensas.

Vou me esforçar para ser humano o suficiente em dizer que as pessoas erram e erram extremamente feio e muito, porém, se elas quiserem continuar crescendo e sendo motivo de respeito/orgulho entre os demais, será necessário dar o braço a torcer nos momentos oportunos a fim de que crises e constrangimentos possam ser evitados. No fim da minha carreira enquanto educador do meu próprio filho, gostaria muito de poder dizer a seguinte passagem bíblica em um momento de bastante intimidade e sinceridade mútua:

“Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” – 2º Timóteo 3:14-17

4. Para a minha futura esposa:

Nesse quarto e último tópico eu serei muito breve. Não se pode percorrer todos os momentos da vida sem culminar no ápice da postura de um homem de verdade, que é quando ele toma consciência da necessidade em partilhar de todas as conquistas e derrotas com alguém.

Eu estou namorando há seis meses com aquela, que eu acredito de todo o coração, ser quem Deus abençoou para ficar ao meu lado para sempre. Ela não me pede nada em troca, a não ser que nunca em hipótese alguma lhe falte com a verdade. Para algumas garotas, é de grande valia ter um bom partido, e esse partido ter um bom emprego, vir de uma boa família, possuir uma educação no mínimo aceitável e pouco repreensível. Para algumas garotas, é de extrema importância a boa aparência, que o cara se vista bem, tenha a barba sempre alinhada e aparada, que saiba conjugar bem todos os verbos e aplicar corretamente os adjetivos e substantivos durante as construções de oratória que o fizer.

Entretanto, para as raras mulheres que existem não faltar com a sinceridade vai além de qualquer outra exigência ética e moralmente correta, diz respeito aos usos e costumes e ao tipo de caráter que determinado partido tem. O cara pode não ser bonito, pode não ter o melhor emprego, nem vir da família mais estruturada. Ele pode não possuir um carro, ter inúmeros defeitos (alguns inadmissíveis), mas se o cara é transparente e não encontra motivos para viver uma vida dupla com aquela que lhe completa e faz bem, então essa mulher (e não garota), é a mais afortunada de todas!

Na carta de 1º Coríntios, capítulo 6 versículos 12 a 20 (ler também o capítulo 7 todo), afirma logo de início que “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada domine”; O texto extraído continua questionando quanto a procedência de determinadas decisões e escolhas, atitudes e motivações, por fim, ele põe em cheque e conflito a questão do homem e da mulher serem um só quando estes tomam decisões em conjunto. Como está escrito no versículo 17, “... Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele”. Por esse motivo são intoleráveis condutas imorais entre homens e mulheres comprometidos e ainda mais a extrema necessidade de um honrar o próprio corpo como também o do outro porque ambos são Templo do Espírito de Deus.

Mas, e se essas condutas acontecerem? Simples! Perdoe, comece tudo outra vez, entregue a Deus o que você não dá conta ou o faz vacilar e cair, persiga e persista até conquistar o alvo/objetivo que é ser irrepreensível diante do Pai, sem falar no benefício de ter um relacionamento fisicamente e espiritualmente sadio! Não é algo muito fácil de se conquistar, mas quando se tem fé e a certeza de que a escolha feita por alguém é verdadeira e eterna, então o difícil se torna fácil e o impossível, possível. Basta crer!

E finalmente, para concluir o texto e esse último tópico, eu extraio uma passagem que pode ser encontrada na carta aos Efésios, capítulo 5 versículos 22 ao 33, que de maneira resumida, afirma que a mulher deve se sujeitar ao seu marido assim como a igreja está sujeita à Cristo, e que o marido deve amar a sua mulher assim como Cristo ama a igreja a ponto de dar a própria vida em favor dela.

Muita gente interpreta de maneira equivocada esse texto por achar que o “sujeitar” esteja atrelado a algum conceito machista e de subjugação patriarcal. Eu entendo que quando alguém confia e ama então todo medo e insegurança caem por terra, e por esse motivo, entrega-se a alguém o direito sobre a própria vida de modo que a certeza de algo bom e maduro esteja guardado ali com o seu cônjuge.

Porque como está escrito em 1º Coríntios capítulo 7 versículo 4, “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio”, logo, não compete ao homem dar conta de si mesmo mas sim a sua mulher e vice-versa. Ou seja, ninguém é dono de si mesmo a não ser o seu par. Ninguém que honre, ame e esteja ao lado de alguém que verdadeiramente escolha querer para toda a vida, pode dizer que tem posse de algo, pois não se pode ter posse desse algo sem antes se deixar possuir e se negar a ponto de dizer que a autoridade sobre a própria vida não depende mais de si, mas daquele (a) a quem amamos com sentimentos, ações e palavras.

Enfim, é isso.

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