segunda-feira, 17 de março de 2008

Tais dias

Hoje (16), o dia foi bem melancólico. Em contrapartida do dia anterior. O dia foi melancólico, mais que de costume. Não que todos os meus dias sejam iguais, assim, pensativos... Não o são, mas também não deixam de ser.

Ele foi melancólico devido a algumas certezas e notícias a que tive conhecimento. Certezas essas que ampliam os horizontes da mente, dando coragem para continuar a perseguir um objetivo em particular. Notícias a cerca da morte. A qualquer momento a mãe de um grande amigo meu irá se encontrar com o Deus Pai.

Depois que soube disso várias coisas me vieram à mente. A subjetividade, a indiferença, o orgulho, a noção de escolha e querer. Confesso que não temo a morte, acredito que no meu dia estarei fazendo algo que não enalteça a mim, mas aquele que está acima de mim.

Pensei sobre a essência do ser. Como algo orgânico (biologicamente falando) é tão igual a outro, mas simultaneamente única e exclusivamente diferente!?

Deus dá, Deus tira! “O choro pode durar toda a noite, mas a alegria vem pela manhã”! É nesses momentos, em que durante as minhas repentinas crises quanto à matéria pensante e sensível ao sentimento alheio se rende a esperança. Esta minha eterna inimiga, que adoece e me causa desespero, porém, é nesses momentos que ela conforta, trás paz, e um sentimento de certeza bastante suave confirmando um determinado destino, aquilo que devo ser e o que serei e o que sou!

São em dias melancólicos como estes é que eu posso ser eu, único e exclusivo, imaculado, sem ter que vestir uma roupagem para camuflar parcialmente o que realmente sou. Tudo em prol de viver em sociedade, onde a própria nos obriga a mentir!

PS.: Uma pequena lembrança a um grande amigo que passa por momentos que marcarão o resto da sua vida. Deus seja contigo cara!

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