sexta-feira, 11 de abril de 2008

E é mesmo

Em algum momento, muito chapado de vinho, eu escrevi:

"Agora eu entendo o que eles diziam. Porque literalmente falando eu estou doidão.
A embriagues é a melhor maneira de ser sincero.
Eu alguma vez fui sincero? Minto, pois.
Logo... Eu te amo, com todas as veras da minha alma!"

Tempos depois, recuperado da embriagues, eu escrevi:

"Agora eu entendo porque bêbados são tão sinceros.
Agora eu sei por que me embriaguei.
Agora sei por que me permito sentir tais coisas, mesmo quando eu não as quero.
Se eu não fui sincero mesmo embriagado, o que será de mim se lúcido eu também não o sou?
Está se tornando um imenso prazer mentir? Para você também? Então se junte a mim, faça-me companhia, seja aquilo que eu jamais fui e que jamais serei, seja o meu outro eu.
Você será? Você acredita em mim? Eu acredito em mim mesmo?
Sou um eterno mentiroso, e pior ainda, embriagado de coisas que não controlo, mas que mesmo assim faço questão de sentir!
Minto, pois."

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