sábado, 10 de maio de 2008

Comércio

Pense em coisas felizes, o dia das Mães está bem aí. Pense em coisas românticas, doze de junho está chegando. Pense na fraternidade, o Natal se aproxima. Pense em coisas positivas, energias positivas, um Ano Novo repleto de novas paixões, planos, mortes, frustrações, doenças, lástimas e inundações, está para chegar!

Quanta felicidade brota do meu coração, este filha-da-mãe que me agüenta, infelizmente sem opções de escolha. Coitado, nasceu condenado a fortes emoções diárias.

O que são datas? O que são horas? Eu sei isso aí não faz lógica alguma. São 23h23min, e eu aqui, escutando uma set list variada, indo de Korn à Belle & Sebastian, conversando com uma irmã minha, cagando sobre a vida (não se pensa mais, se caga). Coisas do tipo “eu quero isso e aquilo”, “maluco, lá é nóia demais, vou ganhar pouquinho, mas isso é trabalho e ser pião é assim mesmo, ralação total”. Puxa, essas conversinhas é que realmente edificam.

Aí de repente, a mente se esvazia. MELDELS! O que eu escrevo? Tenho que atualizar este maldito blog.

Datas não são nada, mas elas te prendem. Desejos são coisas obsoletas, mas eles te fazem consumir tanto, esbaldar-se em coisas tão pequenas, tudo porque você e eu somos pequenos, efêmeros, tolinhos e bobinhos.

Eu ainda tento entender o que Roberto Piva queria dizer:“Eu vou moer teu cérebro.” Moa meu cérebro Piva, please moa!

Moa porque os dias têm sido ótimos, têm sido de muita alegria, de muita zuação, de muitos estalos de dedos, de pulinhos e batidas de calcanhares no ar. Sabe por quê? Porque datas não significam nada! Simplesmente por isso! Datas não significam nada! Procure sentir o real motivo de você fazer tal coisa, os dias são vazios, comércio, alimente seu “eu” de coisas realmente sortidas, de sentimentos pouco fraternos e mais individualistas, estes sim são os sinceros e que quando compartilhados, são compartilhados com exatidão e nenhuma falta de descrença.

O dia das mães já é agora, passam-se da meia noite, o dia doze de junho ficou um dia mais próximo, o Natal e Ano Novo também. Portanto o seu dia de morrer também. Não existem datas, apenas a necessidade de atualizar o meu blog. Dia das mães, não se engane, não é todo dia... É somente todo dia que você ouve falar que é.

Que falta uma praia no turno da noite, deitado na areia e sentindo o mar tocar-me, olhando as estrelas!

2 comentários:

Alessandra Castro disse...

Abobrinhas aleátorias mas muito muito produtivas. Qualquer coisa pelas mamães que tanto nos aguentam. :D

Víctor Hugo disse...

post bakna...revoltado mas bkna!
kramba bkna e um termo ralado! caraiu ralado e pior ainda!!
affz
ficou bom budz!