domingo, 27 de julho de 2008

Sorrisos

Calmo, cada vez mais calmo
Alguns momentos estranhos
Desesperados
Mas calmo, cada vez mais calmo
Desencanado, indiferente
Mas um indiferente terno, que ainda se importa
Que ainda ama.

Desleixado, largado, à toa
Quase isso tudo ao mesmo tempo
Faz sentido querer se acalmar
Mesmo quando tudo insiste em querer desesperar
Sorrisos rápidos, suaves
Cuidados, tudo para não se transformar em gargalhadas
Já disse que prefiro as demonstrações mais ternas, suaves.

O entardecer de frente pro mar
Revigora o espírito
Trás de volta algumas vontades
Sonhos, desejos, planos
O outro canto da boca então resolve sorrir também
Mas ainda com bastante cuidado
Mais uma vez, prefiro demonstrações suaves e contidas.

“Eu só preciso de uma noite”
É tudo que você diz
É tudo que eu preciso escutar para ter a certeza de que a paz voltará.

3 comentários:

Alunos de Teoria e História de Arquitetura e Urbanismo disse...

um indiferente terno.




sorria o outro canto da boca.
:)

Pauliane MS disse...

Nossa, você escreve completamente apaixonado...

Eu queria ter inspiração 24h por dia *(considerando que eu passo o dia quase todo tentando escrever alguma coisa e fica tudo um horror) hshssh

sorrisos, sorrir as vezes faz bem... Mas às vezes sorrisos podem machucar...

mas com certeza quando os sorrisos são verdadeiros vale sorrir com os dois cantos da boca... ^^

Alessandra Castro disse...

Calmo mais jamais acomodado okay? :D