sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Introspectividade Constante

Ao som de "Mais e Mais" do Rodox


Nós não somos nada, não temos nada. Então como podemos pagar esta dívida de amor? O que e como eu posso expressar tanto amor? Inúmeras maneiras, escapes, teorias irão surgir, mas nós sabemos que o vazio irá persistir.

Não desistir é nada mais do que uma forma de provar para nós mesmos que podemos ou que somos fortes, mesmo quando o desejo é o de desistir! Porém, se queremos desistir, porque então tentar, esperar, meditar, amar?

Dizemos e professamos entregar nossas vidas, crer, abençoar, admoestar. No entanto, tudo que temos são nossas humildes vidas e nem mesmo ela quebranta-se mais.

Mortos, estamos mortos. Apáticos, nostálgicos, revestidos de uma felicidade terrena e passageira. Ele grita nas praças e em nossas casas “Amado meu corra para os meus braços enquanto ainda há tempo!”. Nossos valores, conquistas e anseios, realmente derramam-se  nEle?

O meu amor, meu único bem puro se derrama nEle? Eu estou feliz, mas a minha felicidade se restringe a indiferença que no presente momento resulta em boas sensações? Acredito que sim.

Meu Deus, tudo que eu tenho é Teu, mas eu não consigo isso sozinho. Se o teu santo espírito está aqui então o eleva e o amplia a outros também. Permita-nos sorrir sem remorso, sem ódio ou amargura embutido.

Tenho a plena certeza de que não somos e não temos nada. Dizem que Tu não existe, mas como pode não existir se ao acordar todos os dias nos é involuntária necessidade de evoluir, crescer, amadurecer, ser a cada dia melhor e melhor? Tu disseste que dentro de nós emanam rios de águas vivas, límpidas. Portanto este é o momento de fazer fluir rios de águas vivas e límpidas, que mudam o nosso ser e o de quem estiver por perto.

Nossas vontades, anseios não são nada perto daquilo que já foi revelado e que tapamos olhos e ouvidos, dizendo simplesmente “NÃO”.

Que o meu amor, meu único bem puro ainda existente em mim possa sempre esperar em Ti.

Um comentário:

Alessandra Castro disse...

Amor?

Não quero saber dele! Bicho mal.