terça-feira, 9 de setembro de 2008

No Dia em Que o Sol Morreu

A vida é tão rara
Para se perder confabulando
Quem sabe planejando
Não pense muito naquilo que só surgiu no seu mundinho
Não sugira uma revolução que você não pode liderar.

Eu viajei no mundo das idéias
Minhas janelas mentais estão abertas
Pulsando sangue enquanto meus neurônios morrem
Sou o último homem no dia em que o sol morreu.

Escute comigo este som que embala minha alma
Vislumbre-se com um sorriso
Gestos simples, flores de jardim
Toques espontâneos
Passe para o outro lado da história
Simulacros.

Queime um dia meus olhos e desejos
Com palavras e investidas
Não tenha medo de me seduzir
De se insinuar
Deite comigo enquanto as janelas mentais ardem
Ao receptar os últimos raios de sol
No dia em que o sol morreu.

Nenhum comentário: