A escrita se forçou ser intuitiva   
Escreve-se pela intensidade do agora    
Da merda do sentimento do momento    
De qualquer outra coisa que te faça entrar em êxtase por esse curto espaço e de tempo.
Detesto os aplausos, mas se ninguém me dá retorno uma enorme angústia se abriga dentro do meu peito   
Raiva, mãos trêmulas, perda de sono, olheiras profundas, pensamentos frenéticos, rápidos como o raio, cortantes como a faca... neurose compulsiva    
... você só causa angústia.
A maioria das pessoas sequer sente o que compartilha   
O faz por mero cultismo    
Esses mesmos ismos de todo dia    
Zumbis de si mesmos, das filosofias que criadas por aí    
Das modas, das cartilhas, das poesias, das crenças e veementes choros compulsivos    
Da não compreensão daquilo que se acredita viver.
Piada, isso tudo é uma grande piada   
Preocupa-se demais com o que virá com o que está    
E o que foi esconde-se sob qualquer coisa irrelevante.
Talvez eu apenas esteja resmungando por aí como um precoce velho rabugento   
Ranzinza    
Irrequieto para com as próprias decisões na vida.
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