As pessoas escrevem aquilo que não vivem
Ou que gostariam de viver
Ou que já viveram, proseiam de modo cor-de-rosa o fictício
Te aproximam da ferida como se ela fosse uma etapa obrigatória
“Venha, agora é a sua vez e momento de foder-se todo!”
Sublime estado, estado sublime
Evaporando por aí
Tal como sacos plásticos que voam desses que o vento faz o que quer
As mentes perigam, se contorcem, espremem um líquido viscoso, sangue
Então você se enxerga tal como um mímico
Maldito palhaço frustrado com sua cara pálida patética
Como se ser palhaço fosse uma honra
Circo dos horrores
É Cult pôr a porra dum nariz vermelho na cara e tirar fotos com sinais de “paz & amor”
Seus sentimentos te afogam
Eles são apenas seus, ninguém os divide, nota, tem idéia da dimensão
Seus sentimentos mínimos
Tentam imitar platonismos, filosofias de falso botequim...
... de junkies que usam ADIDAS ao estilo boot
... de patricinhas fumadoras de erva e que torram o dinheiro da caridade em chopp
Enfim
Como dizia o tal trecho num tal filme: "Estar perto não é físico".
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